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sábado, 28 de abril de 2012

Global Knowledge: As 10 especializações em TI com maior demanda em 2010

Todo ano vemos pesquisas feitas por especialistas em toda parte do mundo, com foco nas especializações mais demandas nas empresas. É importante estarmos ligados e entender o sentimento do mercado em relação as maiores carências de mão de obra.

Tudo porque com esse tipo de conhecimento, temos mais confiança em direcionar nossas especializações ao longo da carreira. Investimentos em cursos, certificações, livros especializados (muitos deles importados), tudo isso custa muito para o nosso bolso, e quanto mais informações tivermos, e que nos dê bases mais seguras para nossas decisões, melhor.

A Global Knowledge, líder mundial em treinamentos em TI e habilidades de negócios e presente em vários países, após pesquisas em muitas organizações, chegou a uma lista das profissões de maior demanda nas empresas hoje. Vale a pena conferir:

Gerente de Projetos
Segurança
Administração de Redes
Virtualização – Cloud Computing
Analista de Negócios
Analista de Melhoria de Processos
Deenvolvedor Web
Administrador de Banco de Dados
Administração com Windows
Suporte a Desktops 

Virtualização continua crescendo em demanda no mercado, a se verificar por sua presença na lista, o que também é confirmado pelo artigo da INFO. E não é para menos, já que as vantagens das tecnologias de virtualização são muitas passando por custos, praticidade, flexibilidade e sustentabilidade e por aí vai.

Abaixo há algumas dicas quanto a certificações, retiradas do artigo da INFO:

Os cursos de virtualização são frequentados principalmente por profissionais com ensino superior completo, a maioria já atuante na área de tecnologia, diz Carlos Bokor, gerente regional de serviços da Red Hat Brasil. Segundo ele, a demanda por capacitação em tecnologias de virtualização cresceu 200% em 2009 em relação ao ano anterior. Em média, a Red Hat tem de duas a quatro turmas de virtualização mensalmente. E esse número deve dobrar ao longo deste ano.
O consultor de implementação da HP André Eduardo da Silva, de 36 anos, afirma que o mercado quer um profissional certificado em Red Hat, Citrix, VMware e Microsoft. “Não basta ser especialista num só produto”, diz. Formado em ciência da computação, Silva concluiu recentemente o curso da Red Hat, que dura quatro dias, com carga de 32 horas, a um preço médio de 3 000 reais. A prova é prática, conta Silva. “O laboratório permite que a gente crie o ambiente real de virtualização”, diz.’ 


Porém, vá com calma: reavalie seus investimentos em sua carreira. Isto não significa que a toda pesquisa que aparece em relação a esse assunto tenha obrigatoriamente que fazê-lo rever seu plano de carreira, porém é importante entender as nuances, analisar o mercado a fim de compreender até que ponto há consistência nos resultados das pesquisas apresentados.

Certamente que virtualização deve continuar muito tempo ainda na crista da onda, o que dá mais segurança para quem vai investir na carreira para colher num prazo maior. Se lhe interessa este assunto, faça uma análise da profissão que mais se encaixa no seu perfil ou atividade que já executa na empresa e pense em como pode maximizar seus esforços (mentais, financeiros…) para se destacar no mercado. E não se esqueça de fazer uma auto-avaliação periódica sobre como está se saindo.

Acesse a pesquisa completa da Global Knowledge (em inglês) e veja mais detalhes sobre a classificação das profissões mais demandadas. Acesse também o artigo da INFO para saber mais sobre a demanda por profissionais na área de Virtualização.

E você, o que achou desta lista? Concorda com o que foi apresentado? Vê comportamento diferente na região em que você trabalha? Dê sua opinião!


quinta-feira, 26 de abril de 2012

10 atitudes que podem fazer de você o candidato ideal na vaga em TI


Desculpe, mas seu perfil não atende ao que estamos procurando no momento… Você ouviu uma frase desse tipo em algumas de suas últimas entrevistas, pegando-o de surpresa? Não é porque a demanda por profissionais de TI segue em alta que as empresas vão afrouxar seus processos e abrir mão de seus valores, contratando sem critério.


Claro, há recrutadores pessimamente preparados para processos de seleção especializados como o de profissionais de TI, sem dúvida. Porém devemos ter cuidado com avaliações errôneas, o que é fácil de ocorrer, pois botar a culpa nos outros, no sistema, alivia um pouco a dor do nosso fracasso momentâneo.

Por isso, sempre é bom ficar atento a dicas de especialistas como as descritas abaixo. São 10 pontos que podem fazer toda a diferença entre ser ou não contratado por aquela empresa na vaga tão sonhada:

1 – Envie o currículo somente para as vagas com o seu perfil

Inicie bem o processo seletivo ao candidatar-se apenas para as vagas adequadas ao seu nível de conhecimento nas linguagens e tecnologias que a empresa requer. Muitos entrevistadores usam o contato pessoal apenas para checar se é verdade o que o candidato informou no currículo. “Não basta ler a descrição da vaga e supor que consegue atuar naquela função, é preciso fazer uma reflexão íntima sobre se você está preparado para aquele cargo”, diz Aryane Souza, analista de recrutamento especializada na seleção de profissionais de TI.

2 – Tenha sempre um pen drive com o seu currículo e portfólio

Mantenha os documentos no formato digital para evitar a perda de exemplos de trabalhos realizados ou a citação de cursos recém-concluídos. Se necessário, forneça uma cópia ao recrutador. “É comum entrevistar candidatos que fizeram um treinamento enquanto esperavam pela entrevista de emprego, especialmente cursos online. Esta última opção é ótima para ampliar o conhecimento em outras tecnologias e podem fazer toda a diferença no momento da seleção”, explica Aryane.

3 – Fale sobre a qualificação técnica de uma maneira fácil

Tente resumir as experiências e facilite o entendimento por parte do recrutador. O objetivo é fazer o profissional de RH captar o teor da conversa da melhor maneira possível.
“Sou analista de RH especializada em TI, mas nem sempre o responsável pela entrevista tem o mesmo conhecimento técnico que o candidato. O recrutador precisa captar o que há de mais importante na conversa e, se ele não entender o que o entrevistado faz, pode passar um parecer ruim ou distorcido ao gestor do cargo”, alerta a especialista.

4 – Não minta para tentar ser aprovado

Ainda segundo Aryane, se o candidato não possui um requisito exigido, o máximo que ele pode fazer é falar sobre outros conhecimentos. A pessoa pode dizer, por exemplo, que nunca atuou com computação em nuvem, mas citar que trabalha com outras tecnologias e demonstrar conhecimento de outras áreas.

“Jamais faça do seu currículo uma “sopa de letrinhas” a fim de demonstrar amplo conhecimento em várias linguagens e tecnologias até porque nesta área não tem como enrolar ou fingir. Uma apresentação simples e estruturada é melhor do que um documento com três páginas. Os CIOs e profissionais responsáveis pelas vagas não têm tempo livre para ler um currículo extenso” comenta.

5 – Exercite outras habilidades

É recomendável demonstrar, além do conhecimento técnico, algumas qualidades em áreas comportamentais como liderança, empreendedorismo, capacidade analítica e foco no resultado com o objetivo de ser um bom candidato no processo seletivo de TI.

“Trabalhar com prazos muito curtos, lidar com diferentes temperamentos e saber explicar um item para um leigo ao mesmo tempo em que consegue detalhar para um CIO são habilidades exigidas pelos gestores, além de saber, nem que seja o básico, sobre documentação, levantamento de requisitos, testes e outras habilidades que são usadas principalmente pelas consultorias”, afirma Aryane.

Ainda segundo a especialista, a pessoa que possui facilidade em desenvolver trabalhos em grupo tem mais uma vantagem porque em TI os trabalhos são segmentados e divididos por projetos.

6 – Cuide da aparência, mas não exagere

A melhor maneira de acertar no visual é perguntar ao recrutador o traje recomendado para a ocasião. “Não precisa usar gravata se a vaga não exigir, ou uma roupa informal demais a ponto de usar bermuda, chinelo e cabelo despenteado. O mais relevante para a área de TI é demonstrar ser um excelente técnico e ter um bom perfil pessoal”, afirma Aryane.

7 – Comente os projetos da antiga empresa

É provável que a recrutadora pergunte sobre a participação em trabalhos desenvolvidos nas companhias onde o profissional atuou. Segundo a especialista, estas questões avaliarão o nível de interesse do candidato. “Alguns profissionais evitam participar se os projetos fazem parte de outra área ou outro colaborador lidera o trabalho. Neste momento, o recrutador também verificará o nível de proatividade”, explica.

8 – Faça um planejamento de horário se a vaga é de trabalho remoto

O home office é comum em TI e permite que o candidato trabalhe para outras empresas, desde que a pessoa entregue o projeto com uma qualidade satisfatória.

Se possuir outro emprego, deixe isso claro para o entrevistador. “Não minta. Há empresas que usam sistemas de monitoramento que geram relatórios com base nas ações feitas no computador”, diz Aryane.

9 – Não fale somente sobre dinheiro

Começar a entrevista e perguntar sobre o salário significa perder pontos. A especialista diz que o mercado de TI está aquecido e por isso alguns profissionais perdem a noção do bom senso. “Há pessoas que iniciam a conversa dizendo que aceitam a vaga somente se a empresa pagar acima de seis mil reais, mas sequer possuem a habilidade exigida. Outros candidatos são rejeitados porque deixaram a impressão de que têm enfoque apenas em ganhar mais dinheiro”, afirma.

10 – Amplie o networking mesmo se não for escolhido

Ser reprovado em um processo seletivo não evita a participação em novas entrevistas de emprego. Manter contato com a recrutadora para acompanhar a abertura de vagas na área é importante, mas jamais peça para ser amigo no Facebook, Orkut ou MSN.

“É recomendável ficar atento às fontes das vagas e o LinkedIn é perfeito para conversar com os profissionais de RH. Há também os candidatos que enviam e-mail periodicamente. Networking não é só com colegas de trabalho”, afirma. A especialista também indica pedir um retorno ao recrutador com o desempenho da entrevista e os motivos que levaram à rejeição.

Se ainda não teve tempo de pensar nestas questões por estar afundado em questões técnicas, talvez seja a hora de equilibrar as ações e assim enfrentar as próximas entrevistas com mais probabilidades de sucesso. Repense seus passos, simples ajustes podem recolocá-lo no caminho do sucesso na corrida para seu próximo emprego, ok?

As dicas foram extraídas do artigo da INFO.

Dúvidas e enganos comuns sobre software livre a licença GPL

completando as postagens da serie O que é software Livre? ... veremos agora algumas respostas a duvidas relacionadas a Licensa GPL

Posso distribuir comercialmente ou cobrar por software livre, de minha autoria ou de terceiros?


Note que a definição de liberdade apresentada acima não faz nenhuma referência a custos ou preços. O fato de se cobrar ou não pela distribuição ou pela licença de uso do software não implica diretamente em ser o software livre ou não. Nada impede que um software livre obtido por você seja copiado e vendido, tenha ela sido modificado ou não por você. Ou seja, software livre não necessariamente precisa ser gratuito.

Portanto, você pode ter pago para receber cópias de um software livre, ou você pode ter obtido cópias sem nenhum custo. Mas independente de como você obteve a sua cópia, você sempre tem a liberdade de copiar e modificar o software, ou mesmo de vender cópias – ou distribui-las gratuitamente.

“Software Livre” não significa “não-comercial”. Um programa livre deve estar disponível para uso comercial, desenvolvimento comercial, e distribuição comercial. O desenvolvimento comercial de software livre não é incomum; tais softwares livres comerciais são muito importantes.

Se eu distribuo um software livre, tenho que fornecer cópias a qualquer interessado, ou mesmo disponibilizá-lo para download público?

A resposta curta seria “não”. Seria uma atitude em sintonia com a filosofia da liberdade de software se você o disponibilizasse para qualquer interessado, preferencialmente em um formato de fácil manipulação (exemplo: imagens ISO de CD-ROMs, pacotes tar.gz com os códigos-fonte ou outros formatos para código executável instalável), mas você não tem esta obrigação.

Entretanto, você tem que deixar o código-fonte à disposição de quem vier a receber o código-executável (caso você não os distribua em conjunto, que é a forma mais apropriada), nos termos da licença. E, naturalmente, tem que respeitar todos os demais termos da licença livre adotada.


Se eu uso um software livre, tenho que disponibilizar meus próprios softwares para o público?

Não. Mesmo se você fizer alterações em um software GPL e guardá-las para seu próprio uso, você não estará infringindo a licença. A obrigação básica da GPL, no que diz respeito a disponibilização de software, é que se você for disponibilizar para terceiros algum software obtido sob os termos da GPL (modificado por você ou não), esta disponibilização deve ocorrer sob os termos da GPL.

Assim, é perfeitamente legal e normal um mesmo desenvolvedor disponibilizar alguns softwares com licenças livres e outros com licenças proprietárias, ter softwares livres e não-livres instalados no mesmo computador, usar softwares livres (como o compilador GCC) como ferramentas de desenvolvimento de softwares proprietários, ou incluir softwares livres e não-livres no mesmo CD-ROM, para citar alguns exemplos.

Outras dúvidas comuns

Veja a resposta a muitas dúvidas freqüentes de desenvolvedores, distribuidores e usuários de Software Livre na GPL FAQ (em português).

Software livre X Código aberto

Em 1998, um grupo de personalidades da comunidade e do mercado que gravita em torno do software livre, insatisfeitos com a postura filosófica do movimento existente e acreditando que a condenação do uso de software proprietário é um instrumento que retarda, ao invés de acelerar, a adoção e o apoio ao software livre no ambiente corporativo, criou a Open Source Initiative, que adota o termo Open Source (Código Aberto) para se referir aos softwares livres, e tem uma postura voltada ao pragmatismo visando à adoção do software de código aberto como uma solução viável, com menos viés ideológico que a Free Software Foundation.

Ao contrário do que muitos pensam, Código Aberto não quer dizer simplesmente ter acesso ao código-fonte dos softwares (e não necessariamente acompanhado das “4 liberdades” do software livre). Para uma licença ou software ser considerado como Código Aberto pela Open Source Initiative, eles devem atender aos 10 critérios da Definição de Código Aberto, que incluem itens como Livre Redistribuição, Permissão de Trabalhos Derivados, Não Discriminação, Distribuição da Licença e outros.

De modo geral, as licenças que atendem à já mencionada Definição de Software Livre (da Free Software Foundation) também atendem à Definição de Código Aberto (da Open Source Initiative), e assim pode-se dizer (na ampla maioria dos casos, ao menos) que se um determinado software é livre, ele também é de código aberto, e vice-versa. A diferença prática entre as duas entidades está em seus objetivos, filosofia e modo de agir, e não nos softwares ou licenças.

Fonte: http://br-linux.org/faq-softwarelivre/

quarta-feira, 25 de abril de 2012

05-06 de Junho - Atua SI 3.0 - Eunápolis



O ATUA SI é um evento anual promovido pelo colegiado de Sistemas de Informação da Unesulbahia Faculdades Integradas e tem o objetivo promover o intercâmbio científico entre estudantes, professores, empresários e pesquisadores mostrando a interdependência dos Sistemas de Informação com as demais áreas.

O ciclo de palestra conta com a presença de renomados palestrantes nas áreas de informatica e tecnologia.

Inscrições abertas na internet.

Dias 05 e 06/06 de 2012
A partir das 19:00hrs
Local: Auditório Central Unesulbahia
Rod BR 367 km 14
Eunápolis - BA
ENTRADA FRANCA!

FAÇA JÁ SUA INSCRIÇÃO EM:  http://www.atuasi.com.br/2012/hotsite/

Compareça e Atualize-se

ATUA SI 3.0 - ATUANDO EM TODAS AS ÁREAS! 

Google Drive é finalmente anunciado



Agora é oficial: o Google Drive está entre nós. Os primeiros detalhes sobre o serviço de armazenamento nas nuvens da empresa já haviam vazado no início desta terça-feira em seu blog francês, mas agora veio a confirmação definitiva. Você já pode acessar a novidade por meio do http://drive.google.com.

Como mencionado anteriormente, o novo produto oferecerá 5 GB de armazenamento gratuito, com a possibilidade de aumentar esse espaço mediante pagamento. Os valores mensais definidos pela Google são de:

  • 25 GB: US$ 2,49 
  • 100 GB: US$ 4,99 
  • 1 TB: US$ 49,99 

Além disso, segundo a própria companhia, quem assinar um dos pacotes Premium do Google Drive irá receber também mais espaço dentro de Gmail, que passará a suportar 25 GB de arquivos.

Seu funcionamento segue semelhante ao da concorrência, como Dropbox e SkyDrive, ou seja, criando uma partição virtual em seu computador e sincronizando-a com um servidor, permitindo que todos os documentos se encontrem nas nuvens. Além disso, você pode acessá-lo a partir de qualquer sistema operacional ou plataforma, o que significa que o Drive também estará disponível em seu tablet ou smartphone.

 Meu Google Drive já está pronto?

Ainda que a Google tenha anunciado o Drive nesta terça-feira, isso não significa que o serviço já está disponível para todos. Como a própria empresa explicou em seu site oficial, é possível que alguns usuários ainda não tenham acesso à novidade.

Para saber se você já pode utilizar, basta acessar a página e ver se o botão "Go to Google Drive" aparece na cor azul. Se a resposta for sim, basta clicar nele e seguir as instruções de instalação exibidas na tela. Caso apareça uma mensagem de "Notifique-me", a opção que resta é preencher um pequeno cadastro e entra na lista de espera.

 Por Durval Ramos Junior em 24 de Abril de 2012

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/google/22603-google-drive-e-finalmente-anunciado.htm#ixzz1t3fqX2V0

terça-feira, 24 de abril de 2012

Guia de hardware para iniciantes

Iniciando os topicos sobre hardwares... apresentarei um guia de informação para iniciantes, com uma linguagem simples e de fácil entendimento.

com o tempo, trarei guias mais específicos sobre cada componente, sendo assim, comecemos:

Divisão do computador

Hardware: todo o equipamento, suas peças, isto é, tudo o que "pode ser tocado", denomina-se hardware. Alguns equipamentos, como monitor, teclado e mouse são também chamados de periféricos. Outros exemplos de hardware: memórias, processadores, gabinetes, disco rígido, etc.

Software: consiste na parte que "não se pode tocar", ou seja, toda a parte virtual, onde estão incluídos os drivers, os programas e o sistema operacional.


Processador

Este é o grande pivô da história. O processador, basicamente, é o "cérebro" do computador. Praticamente tudo passa por ele, já que é o processador o responsável por executar todas as instruções necessárias. Quanto mais "poderoso" for o processador, mais rapidamente suas tarefas serão executadas.

Todo processador deve ter um cooler (ou algum outro sistema de controle de temperatura). Essa peça (um tipo de ventilador) é a responsável por manter a temperatura do processador em níveis aceitáveis. Quanto menor for a temperatura, maior será a vida útil do chip. A temperatura sugerida para cada processador varia de acordo com o fabricante, com o mecanismo e com o desempenho. Procure saber com o fabricante qual a temperatura ideal para o seu processador. Se o valor estiver acima do limite, talvez seja necessário melhorar a ventilação interna da máquina. Para conhecer a temperatura, fabricantes de placas-mães costumam oferecer programas próprios para isso. Em muitos casos, também é possível obter essa informação no setup do BIOS (visto no item placa-mãe, mais adiante).

Vale ressaltar que cada processador tem um número de pinos ou contatos. Por exemplo, o antigo Athlon XP tem 462 pinos (essa combinação é chamada Socket A) e, logo, é necessário fazer uso de uma placa-mãe que aceite esse modelo (esse socket). Assim sendo, na montagem de um computador, a primeira decisão a se tomar é qual processador comprar, pois a partir daí é que se escolhe a placa-mãe e, em seguida, o restante das peças.

O mercado de processadores é dominado, essencialmente, por duas empresas: Intel e AMD. Eis alguns exemplos de seus processadores: Intel Core 2 Duo, Intel Core i7, Intel Atom (para dispositivos portáteis), AMD Athlon X2, AMD Phenom II e AMD Turion X2 (também para dispositivos portáteis). Abaixo, a foto de um processador.




Memória RAM

RAM significa Random Access Memory (memória de acesso randômico). Nela, os dados se perdem quando o computador é desligado. Os módulos de memória, também conhecidos como "pentes de memória", são os responsáveis pelo armazenamento dos dados e instruções que o processador precisa para executar suas tarefas. Esses dados são fornecidos pelo usuário e/ou retirados do HD (Hard Disk- Disco Rígido). Existe também uma categoria chamada memória ROM, que armazena permanentemente os dados. Você pode se informar melhor sobre as diferenças entre RAM e ROM aqui. Existe mais de um tipo de memória RAM. Cada um tem uma forma de encapsulamento e um modo de funcionamento. Atualmente, o tipo de memória mais usado é o padrão DDR3, cuja imagem é vista a seguir.




Disco Rígido (HD)

O Disco Rígido, cujo nome em inglês é Hard Disk (HD), serve para armazenar dados permanentemente ou até estes serem removidos. Fisicamente, os HDs são constituídos por discos. Estes são divididos em trilhas e, por sua vez, estas são formadas por setores. Os HDs podem armazenar até centenas de gigabytes. A velocidade de acesso às informações dos discos depende, em parte, da rapidez em que estes giram. Os padrões mais comuns são de 5.400 rpm (rotações por minuto), 7.200 rpm e 10.000 rpm.

Para serem usados pelo computador, os HDs precisam de uma interface de controle. As existentes são IDE (IntergratedDrive Electronics), SCSI (Small Computer System Interface) e SATA (Serial ATA).

A imagem abaixo mostra a parte interna de um HD. Repare nos discos (pratos), o local onde os dados são gravados:




Placa-mãe

Este componente também pode ser interpretado como a "espinha dorsal" do computador, afinal, é ele que interliga todos os dispositivos do equipamento. Para isso, a placa-mãe (ou, em inglês, motherboard) possui vários tipos de conectores. O processador é instalado em seu socket, o HD é ligado nas portas IDE ou SATA, a placa de vídeo pode ser conectada nos slots AGP 8x ou PCI-Express 16x e as outras placas (placa de som, placa de rede, etc) podem ser encaixadas nos slots PCI ou, mais recentemente, em entradas PCI Express (essa tecnologia não serve apenas para conectar placas de vídeo). Ainda há o conector da fonte, os encaixes das memórias, enfim.

Todas as placas-mãe possuem BIOS (Basic Input Output System). Trata-se de um pequeno software de controle armazenado em um chip de memória ROM que guarda configurações do hardware e informações referentes à data e hora. Para manter as configurações do BIOS, em geral, uma bateria de níquel-cádmio ou lítio é utilizada. Dessa forma, mesmo com o computador desligado, é possível manter o relógio do sistema ativo, assim como as configurações de hardware.

A imagem abaixo mostra um exemplo de placa-mãe. Em A ficam os conectores para o mouse, para o teclado, para o áudio, etc. Em B, o slot onde o processador deve ser encaixado. Em C ficam os slots onde os pentes de memória são inseridos. D mostra um conector IDE. Em E é possível ser os conectores SATA. Por fim, F mostra os slots de expansão (onde pode-se adicionar placas de som, placas de rede, entre outros), com destaque para o slot PCI Express 16x (azul) para o encaixe da placa de vídeo.



Placa de vídeo

Eis outro importante item em um computador. Cabe à placa de vídeo gerar tudo o que vai aparecer em seu monitor de vídeo, como imagens de jogos e de aplicações, efeitos, etc. Hoje, tem-se uma imensa variedade de placas, porém, as marcas mais conhecidas desse segmento são a AMD (após esta comprar a ATI) e a NVIDIA, duas fortes concorrentes. Na verdade, ambas produzem o chip gráfico ou GPU (uma espécie de processador responsável pela geração de imagens, principalmente em aplicações 3D). Quem produz as placas são outras empresas, como MSI, Zotac, ECS, Gigabyte, Asus, entre outras.

É possível encontrar no mercado placas-mãe que possuem placas de vídeo onboard, isto é, onde o vídeo é fornecido de maneira integrada. Essa característica permite economia de gastos, porém pode afetar o desempenho do computador, motivo pelo qual esse tipo de hardware é indicado apenas para computadores destinados a atividades básicas.

As placas de vídeo antigas usavam o slots PCI e AGP. Hoje, o padrão é a tecnologia PCI Express (PCI-E).





Drives de Disquete e CD-ROM/DVD

Os drives de disquete são itens que caíram em desuso, ou seja, é muito raro encontrar no mercado computadores que utilizam esse dispositivo. O disquete consiste em uma espécie de capa quadrada que protege um disco magnético que suporta até 1,44 MB. Por oferecer pouco espaço para armazenamento de dados e por sua fragilidade, esses discos perderam sua utilidade.

O drive de CD-ROM/DVD é, basicamente, o dispositivo que lê CDs e/ou DVDs. Hoje é comum ter aparelhos leitores de CDs/DVDs que também fazem gravação de dados. Tempos atrás, o mercado contava apenas com leitores e gravadores de CD. A seguir, uma lista dos diferentes tipos de drives de disco existentes:

CD-ROM: serve apenas para ler CDs. Mais informações sobre isso aqui;
CD-RW (gravador): serve para ler e gravar CD-Rs e CD-RWs. Para mais informações sobre esse tipo de mídia, clique aqui;
CD-RW + DVD (combo): serve como leitor de CD-ROM e de DVD, além de gravador de CDs;
DVD-RW (gravador): esse drive é um dos mais completos, pois lê e gravas CDs, assim como lê e grava DVDs.

A imagem a seguir mostra um drive leitor de DVDs:





Note que, embora em quantidade menor, também é possível encontrar computadores equipados com unidades Blu-ray.

Monitor de vídeo

Semelhante a uma TV, é responsável por transmitir as informações visuais do computador. Por muito tempo, a tecnologia mais usada nos monitores foi o CRT (Cathode Ray Tube), que hoje perdeu espaço para a tecnologia LCD (Liquid CrystalDisplay).

Os monitores mais comuns encontrados no mercado oferecem telas em tamanhos que vão de 17" a 23" (lê-se o símbolo " como polegadas), em formato widescreen (mais largo). Hoje em dia, é muito mais vantajoso ter um monitor com pelo menos 19", uma vez que a diferença de preços em relação a modelos menores é pequena.

A imagem abaixo mostra um monitor LCD widescreen:






Gabinete

O gabinete é uma caixa metálica (e/ou com elementos de plástico) vertical ou horizontal, que guarda todos os componentes do computador (placas, HD, processador, etc). Geralmente encontrados nas cores bege e preta, cada vez mais surgem modelos que possuem algum tipo de arte, isto é, que contam com cores, luzes e outros elementos chamativos. Muitas vezes, são os próprios usuários que elaboram esses enfeites. É o chamado case modding.

No gabinete, fica localizada também a fonte de alimentação, que serve para converter corrente alternada em corrente contínua para alimentar os componentes do computador. Assim, a placa-mãe, os drives, o HD e o cooler, devem ser ligados à fonte. As placas conectadas nos slots da placa-mãe recebem energia por esta, de modo que dificilmente precisam de um alimentador exclusivo. Gabinetes, fontes e placas-mãe precisam ser de um mesmo padrão, do contrário, acaba sendo praticamente impossível conectá-los. O padrão em uso atualmente é o ATX.

Os gabinetes verticais podem ser encontrados em 3 tipos básicos:

Mini Tower: pequeno, possui apenas 3 baias (visto na imagem abaixo);
Mid Tower: médio, possui 4 baias;
Full Tower: grande, com mais de 4 baias.

As baias são aquelas "gavetinhas", no português vulgar, localizadas na parte frontal do gabinete. Nos espaços das baias é que drives de CD, DVD e outros são encaixados.

Nos gabinetes, ainda é possível encontrar os seguintes itens:

- Botão TURBO (apenas em gabinetes antigos)
- Botão RESET
- Botão ou chave para ligar o computador (POWER)
- LED de POWER ON
- LED indicador de modo turbo (apenas em gabinetes antigos)
- LED indicador de acesso ao disco rígido (indica que o disco rígido está sendo acessado)
- Display digital para indicação de clock (apenas em gabinetes antigos)





Periféricos gerais (Dispositivos de I/O)

Para finalizar, falta ainda citar o teclado e o mouse. Obviamente, o teclado serve para a digitação, porém, ele também pode ser usado em jogos e em combinações de teclas para acesso rápido a determinados aplicativos. Há inclusive vários modelos de teclados que fogem ao padrão convencional e adicionam recursos extras no acesso a diversos tipos de aplicações.

Os mouses, dispositivos que servem para guiar uma seta (cursor) na tela do computador, também são itens essenciais. Há, basicamente, dois tipos de mouse: o de "bolinha", que usa uma esfera para movimentar o cursor (em desuso); e o mouse óptico, que faz a movimentação da seta por meio de laser, tecnologia que oferece mais precisão à captação de movimentos.

Mouses e teclados costumam ser conectados ao computador por meio de portas chamadas PS/2 (número 1, na imagem abaixo). Mas estas estão caindo em desuso, dando lugar às conexões USB, que também servem para conectar câmeras digitais, MP3-players, pendrives, impressoras, scanners, etc. Algumas placas-mães sofisticadas oferecem também entradas FireWire, muito utilizadas para a conexão de HDs externos e filmadoras digitais. Antigamente, mouses utilizavam conectores seriais (número 3, na imagem abaixo), teclados faziam uso de uma porta denominada DIM e impressoras e scanners usavam uma entrada chamada paralela (número 2, na imagem abaixo).





Finalizando

Este guia foi desenvolvido para servir de base às pessoas que estão dando os primeiros passos no mundo da informática. O texto focalizou os principais componentes de hardware encontrados em um computador do tipo desktop. É evidente que o assunto é muito mais amplo, por isso, consultar os links indicados durante o texto é uma boa forma de aumentar os conhecimentos sobre o tema.

Fonte:http://www.infowester.com/guiahdinic.php

Por que estão empregando pessoal de TI sem nível superior?


Bem, parece que o mercado chegou mesmo ao fundo do poço. Ruim para as empresas e bom para os poucos profissionais que se formam anualmente no Brasil e que pretendem ingressar na área de Tecnologia da Informação. A exigência de nível superior está se restringindo a cargos para profissionais seniores, de coordenação e gerência de projetos, pelo relato do artigo da INFO em entrevista com gestores de recursos humanos de grandes empresas.
Definitivamente as escolas de nível superior que formam pessoal para área de TI estão com suas grades curriculares muito aquém do que o mercado exige, nada de novo, infelizmente. E olha que todo ano se fala a mesma coisa e parece que poucas intituições de ensino tem dado atenção ao assunto. Ao invés de se diferenciarem, como fez a BandTec, por exemplo, ao oferecer curso de inglês em sua grade (algo terrivelmente trivial mas que ninguém pensou em fazer antes…) , preferem ficar na média das demais escolas.
Imagino que isto deve ter relação com a predatória concorrência, que obrigam as instituições particulares a reduzirem suas mensalidades a fim de manterem seus cursos com quórum razoável. O resultado dessa guerra é o que a gente vê por aí: infraestruturas precárias com bibliotecas pobres onde livros de TI novos são aqueles de 3 ou 4 anos atrás, laboratórios antiquados, internet pior que a lá de casa e outra porção de deficiências.
Com tudo isso, as empresas não tem outra solução senão afrouxar seus processos de seleção e complementar posteriormente a formação do novo funcionário com treinamentos como on-the-job, entre outras modalidades. Bom para você, que pretende trocar de emprego, ainda que seja o primeiro emprego na área.
O lado ruim é que, apesar da grande demanda, os salários não são lá tão bons assim, em geral. Com gente menos preparada, a captação de novos negócios fica comprometida, assim como a capacidade de entrega dentro de parâmetro de qualidade e prazo aceitáveis.
Porém é bom ressaltar que deixar de contratar sem nível superior não quer dizer que as empresas estão contratndo sem critério algum. É preciso que o candidato comprove sua experiência e conhecimento das tecnologias em questão, o que é facilmente alcançado com entrevistas e testes.
De todo modo, valorize o conhecimento prático, atualize-se nas tecnologias de forma independente através de livros, projetos free-lance, treinamentos especializados entre outros.  Ajudar um colega de trabalho num projeto sobre o qual não domina também é uma boa forma de aprender algo valioso, agregando seu portifólio.
Não quero aqui dizer que você não deveria fazer uma faculdade ou retomar novamente seu curso, mas para o mercado, nível superior está se tornando apenas mera formalidade nos departamentos de RH. Fique antenado às tendências do mercado e desenvolva novas habilidades nesse sentido.
As empresas precisam urgentemente de pessoas que façam acontecer, e não apenas que fiquem esperando sentados nas cadeiras das universidades algo diferente acontecer. Pessoas dinâmicas, hábeis, inconformadas por natureza e que adoram buscar novas soluções. Tudo isso vale muito mais que um diploma e é muito justo, na minha opinião, que pessoas assim, que tenham alto grau de resolutividade, sejam bastante valorizadas.
Veja o artigo da INFO – Contrata-se profissional sem nívelsuperior sobre o assunto e dê sua opinião. Você reconhece esse problema na empresa, na cidade onde trabalha? Estão contratando sem nível superior mesmo?


O que é Copyleft?

continuando a postagem iniciada em O que é Software Livre?...

O que é Copyleft?

Copyleft é uma extensão das 4 liberdades básicas, e ocorre na forma de uma obrigação. Segundo o site da Free Software Foundation, “O copyleft diz que qualquer um que distribui o software, com ou sem modificações, tem que passar adiante a liberdade de copiar e modificar novamente o programa. O copyleft garante que todos os usuários tem liberdade.” – ou seja: se você recebeu um software com uma licença livre que inclua cláusulas de copyleft, e se optar por redistribui-lo (modificado ou não), terá que mantê-lo com a mesma licença com que o recebeu.

Nem todas as licenças de software livre incluem a característica de copyleft. A licença GNU GPL (adotada pelo kernel Linux) é o maior exemplo de uma licença copyleft. Outras licenças livres, como a licença BSD ou a licença ASL (Apache Software License) não incluem a característica de copyleft.


Acima você vê o símbolo do copyleft, palavra que é um trocadilho com copyright, e cuja tradução aproximada seria “deixamos copiar”, ou “cópia permitida”.


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Pesquisa salarial de profissões de TI em todo o Brasil


Você acha que está ganhando bem no seu emprego na área de TI? É comum termos uma certa impressão de injustiça em relação aos valores que somos pagos, mas como está a realidade do mercado?
Talvez seja hora de você sentar à mesa com seu chefe e discutir o assunto…ou não, talvez seu salário esteja dentro da realidade mesmo. Nesse caso a estratégia pode ser outra, como buscar um cargo melhor, por exemplo, seja vertical ou horizontalmente mesmo dentro da empresa atual.
Mas como entender essa realidade do mercado? Basear-se em informações de um ou outro colega aqui e ali é muito pouco para ter segurança quanto à esse assunto, daí a importância de uma pesquisa de grande abrangência territorial como essa da Catho.
Segundo a INFO
O ranking faz parte da “38ª Pesquisa Salarial e de Benefícios da Catho Online”. A média salarial abrange os profissionais que atuam no Brasil. De acordo com a empresa, mais de 260 mil profissionais em 4 mil cidades de todo o país participaram do estudo.


O destaque fica para o grande detalhamento de cargos dentro de uma mesma profissão (como DBA por exemplo) ao contrário de algumas pesquisas que separam apenas em júnior, pleno e sênior.
Veja a tabela completa abaixo e compare sua profissão. Mesmo para quem ainda sonha entrar na área de TI, estudantes ou não, é importante ter uma idéia para não se criar expectativas exageradas na profissão:

Os salários seguem uma expectativa de aumento contínuo nos próximos anos, com a aparente irremediável falta de mão de obra qualificada.No ano passado o aumento já foi bem acima da média no mercado e da inflação.
Mas para que você agarre uma das bem remuneradas vagas, não existe atalho, tem que investir na carreira, dedicar tempo. Um preço a se pagar, mas com pagamento quase líquido e certo.
A tabela acima, da CATHO,  foi publicada pela INFO.